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O presidente da CPI do MST, Luciano Zucco (Republicanos-RS) e o relator do colegiado, deputado Ricardo Salles (PL-SP).
O presidente da CPI do MST, Luciano Zucco (Republicanos-RS) e o relator do colegiado, deputado Ricardo Salles (PL-SP).| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados.

A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) suspendeu nesta segunda-feira (4) todas as reuniões e audiências do colegiado. A decisão ocorreu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspender o depoimento de dois integrantes do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral).

“Por determinação de seu presidente, deputado federal Luciano Zucco (Republicanos-RS), a Mesa Diretora da CPI do MST informa que não haverá nenhuma outra reunião ou audiência até a oportuna apreciação do relatório final. A decisão foi tomada em virtude das recentes medidas regimentais e judiciais que inviabilizaram a continuidade das ações, depoimentos, quebras de sigilo e outras providências necessárias ao esclarecimento dos fatos relacionados à indústria de invasões de terras no Brasil”, disse o colegiado, em nota.

Zucco recorreu contra a determinação do ministro. Na representação, o presidente da CPI do MST apontou que Barroso foi “induzido a erro” para proferir a decisão monocrática. “Em razão dessa alegação, acreditamos que o Exmo. Ministro tenha sido induzido a erro, crendo que a convocação por esta CPI estaria relacionada a investigar atos de gestão no Estado-membro da Federação, quando, na verdade, a convocação tem o precípuo objetivo de investigar o uso do dinheiro público no patrocínio de atos ilícitos”, diz o documento enviado à Corte.

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