A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (1.º) o depoimento do empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que denunciou um suposto pedido de propina na negociação com o Ministério da Saúde para a importação ao Brasil de doses prontas da vacina AstraZeneca/Oxford.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada na noite de terça-feira (29), Dominguetti Pereira afirmou que, em fevereiro, o então diretor do departamento de logística do ministério, Roberto Dias, teria pedido o valor de US$ 1,00 em propina por dose da vacina que estaria em negociação. O negócio envolveria a compra de 400 milhões de doses.
Dominguetti Pereira seria representante no Brasil da empresa indiana Davati Medical Supply, que teria como obter doses adicionais da AstraZeneca no exterior. O caso não envolve a Fiocruz, que produz no Brasil o mesmo imunizante. E a AstraZeneca negou que o empresário representasse o laboratório.
A demissão de Roberto Dias do ministério foi anunciada logo após a publicação da denúncia.
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