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A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (6) o depoimento da servidora Regina Célia Silva Oliveira, do Ministério da Saúde. Ela é fiscal de contratos no ministério e foi quem autorizou a compra da vacina indiana Covaxin, num processo sob suspeita de corrupção.

O nome de Regina Célia apareceu durante o depoimento à CPI do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, Luis Ricardo Miranda, que é chefe da divisão de importação no departamento de logística do Ministério da Saúde. Ambos relataram pressão para que a compra da Covaxin fosse agilizada.

Antes do depoimento de Regina Célia, a CPI da Covid planejava inicialmente votar requerimentos de quebra de sigilos bancários, fiscais e telefônicos de pessoas citadas no suposto esquema de corrupção no Ministério da Saúde. Mas a tendência é que a votação seja adiada para a quarta-feira (7).

Dentre os requerimentos, estão dos de quebra de sigilo do deputado Ricardo Barros (PP-PR); do deputado Luis Miranda; do policial Luiz Paulo Domiguetti (que se denunciou um suposto pedido de propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca que ele dizia ter como entregar); e do empresário Cristiano Alberto Carvalho (representante no Brasil da Davati Medical Supply, empresa que Dominguetti atuou como intermediário).

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