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2007-2011

Denúncias de irregularidades marcaram primeira passagem de Lupi pelo governo

Carlos Lupi como ministro do Trabalho em 2011, durante governo de Dilma Rousseff. (Foto: MARCELLO CASAL JR)

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Com a saída do Ministério da Previdência anunciada nesta sexta-feira (2), Carlos Lupi encerra mais uma vez de forma controversa sua passagem pelo governo federal. Em 2011, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), ele deixou o Ministério do Trabalho e Emprego em meio a denúncias de irregularidades.

Lupi foi nomeado ministro do Trabalho em 2007, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). À época, ocupava o cargo de presidente nacional do PDT, partido da base aliada do governo, e tinha na carreira política um mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Mantido no cargo por Dilma, que sucedeu Lula na presidência, Lupi permaneceu até dezembro de 2011. Sua saída foi motivada por uma série de denúncias, entre elas a de convênios irregulares com ONGs e a de ter viajado em um jatinho de propriedade de uma organização que mantinha convênio com o ministério.

Lupi negou as acusações, mas isso não foi suficiente para mantê-lo no cargo. A Comissão de Ética Pública da presidência recomendou sua saída e, após uma reunião com a presidente Dilma, ele entregou o posto.

Após a eleição de Lula, em 2022, Carlos Lupi foi nomeado ministro da Previdência. Ele deixa o cargo após dois anos e quatro meses, pressionado pelo escândalo da fraude bilionária no INSS. Apesar de não ter sido citado nas investigações da Polícia Federal, o então ministro foi cobrado por ter sido alertado sobre as irregularidades e não ter tomado providências.

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