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Após convocação

Deolane pede ao STF para não ir à CPI das Apostas Esportivas

Justiça manda soltar Deolane Bezerra e outros investigados em operação sobre bets
Deolane Bezerra e outras 17 pessoas que estavam presas após a Operação Integration deverão cumprir uma série de medidas cautelares. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação. )

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A advogada e influenciadora Deolane Bezerra pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ser obrigada a comparecer na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, no Senado. Ela foi presa, em setembro deste ano, em uma operação que investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, proveniente de jogos de azar.

A convocação dela foi confirmada pelo presidente do colegiado, Jorge Kajuru (PSB-GO), na última terça-feira (14). O depoimento dela na CPI está previsto para o dia 30 de outubro.

No pedido ao STF, a influenciadora reforça que se for obrigada a comparecer, que tenha pelo menos o direito de permanecer em silêncio, além de ser acompanhada por um advogado durante a CPI. O caso tramita em sigilo e o relator sorteado foi o ministro André Mendonça.

O jogador da seleção brasileira Paquetá será ouvido um dia antes da Deolane, logo após o segundo turno das eleições municipais, por meio de vídeoconferência, pelo fato de morar na Inglaterra, onde joga no West Ham. O jogador foi denunciado por suspeita de envolvimento em um esquema de manipulação de apostas esportivas.

A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE) foi criada no Senado em abril deste ano para investigar suspeitas de manipulação de resultados em competições esportivas, com foco especial no futebol. O principal objetivo da comissão é apurar a atuação de esquemas criminosos que influenciam o resultado de jogos para beneficiar apostadores e casas de apostas, tanto nacionais quanto internacionais.

Medidas cautelares

No último dia 23, a justiça mandou soltar Deolane, com uma série de medidas cautelares, sob risco de voltar para a prisão. Veja as proibições e ordens que ela e outros 17 investigados deverão cumprir:

  • Não mudar de endereço sem prévia autorização judicial;
  • Não se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial;
  • Não praticar outra infração penal dolosa;
  • Comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso;
  • Não frequentar qualquer empresa alvo da Operação Integration;
  • Não participar da tomada de qualquer decisão econômica dessas empresa;
  • Não fazer publicidade ou menção a qualquer plataforma de jogos.

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