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Ibaneis Rocha
Base de Ibaneis na Câmara do DF afirma que Lula é leviano no modo como trata questões de Estado.| Foto: Joedson Alves/EFE

Parlamentares distritais da base do governador Ibaneis Rocha (MDB) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) criticaram fortemente as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) responsabilizando o político pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A classificação da fala de Lula como “criminosa” foi unânime entre os parlamentares.

Lula afirmou que o emedebista foi “conivente” com os manifestantes que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, e o acusou de ser “cúmplice, concordou com isso, negligenciou e não agiu corretamente”, em entrevista à GloboNews.

Os parlamentares protocolaram uma nota de repúdio considerando a declaração de Lula uma demonstração de “leviandade com que o presidente trata as questões de Estado, caluniando autoridades constituídas”.

“Reiteramos nossa absoluta confiança e nosso absoluto apoio ao governador Ibaneis Rocha, que, de modo absolutamente injusto, foi afastado do Governo do Distrito Federal por 66 dias. Um prejuízo, para ele e para quase 1 milhão de brasilienses que nele votaram, que jamais será reparado”, disseram os parlamentares.

A nota de repúdio de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto (PL) teve o apoio também de Daniel Donizet (MDB), Jorge Viana (PSD), Martins Machado (Republicanos), Iolando (MDB), Robério Negreiros (PSD) e Roosevelt Vilela (PL).

Lula alegou, ainda, que o governador não cuidou da segurança durante as manifestações, “uma semana antes e uma semana depois” dos atos, afirmando que ele era “conivente com o caso”. Lula também defendeu a prisão de Ibaneis, que ficou afastado por 66 dias por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda é alvo de investigação sobre sua responsabilidade nos eventos de janeiro.

Ibaneis, no entanto, não poderia ter sido responsável pela segurança uma semana depois dos atos, já que no mesmo dia 8 o presidente decretou uma intervenção na segurança pública do DF, nomeando o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, com interventor.

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