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Reunião PL
Ex-presidente é contra a votação da reforma tributária e orientou os deputados do PL a não votarem a favor.| Foto: reprodução/Instagram Altineu Côrtes

Os deputados do PL criticaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por apoiar o projeto da reforma tributária, que voltou a ser discutido na Câmara dos Deputados na tarde desta quinta (6) e deve ser votado em primeiro turno à noite.

O partido reuniu os membros pela manhã para fechar questão sobre como os 99 deputados da bancada vão votar – se a favor ou contra – e convidou Freitas para participar. No entanto, ao apresentar seus motivos por apoiar o projeto, foi interrompido seguidas vezes por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é contra o projeto.

Logo no começo da explicação, Freitas precisou interromper a fala diante de críticas dos correligionários, ao que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, precisou intervir, seguido por Bolsonaro.

“O Tarcísio não tem uma experiência política que muitos de vocês têm. Nós não queremos, nessa proposta que está aí, dizer que vai ser melhorada por emendas. Emenda não tem garantia nenhuma de aprovação. [...] Não dá pra fazer a toque de caixa”, disse o ex-presidente ressaltando que passou 28 anos no Congresso e nunca se chegou a uma conclusão sobre a reforma tributária.

Bolsonaro criticou a pressa para se votar o projeto que tem “mais de 100 páginas” e pediu mais uns dias de análise. “Conversei com o Arthur Lira e ele me disse que vai concluir o texto perto das 18h. Eu não consigo ler essa proposta e entendê-la sem um bom técnico do meu lado, e é a mesma coisa a maioria de vocês”, disse.

Freitas disse que a direita não pode “perder a narrativa” de ser favorável à reforma tributária. “A grande questão é construir um bom texto”, disse interrompido de novo por Bolsonaro de que “não aprova nada sem [o partido] estar unido”. Tarcísio de Freitas concordou e disse que não estava defendendo uma votação ainda nesta quinta (6).

“Tá bom, se vocês acham que não é importante, não votam”, completou o governador de São Paulo.

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