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Agentes da Polícia Rodoviária Federal durante ação que terminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE).
Agentes da Polícia Rodoviária Federal durante ação que terminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE).| Foto: Reprodução/ Redes sociais

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou nesta segunda-feira (14) que demitiu três policiais rodoviários federais por envolvimento na morte do motoqueiro Genivaldo Santos em uma ação da PRF no ano passado.

"Não queremos que policiais morram em confrontos ou ilegalmente matem pessoas. Estamos trabalhando com Estados, a sociedade civil e as corporações para apoiar os bons procedimentos e afastar aqueles que não cumprem a Lei, melhorando a Segurança de todos", escreveu o ministro no Twitter.

Dino também determinou "a revisão da doutrina e dos manuais de procedimentos da Polícia Rodoviária Federal, para aprimorar tais instrumentos, eliminando eventuais falhas e lacunas".

Os policiais demitidos por Dino são acusados por terem cometido a morte de Genivaldo, no dia 25 de maio de 2022, na BR-101, no município de Umbaúba, no estado Sergipe. Durante a abordagem policial, ele teria iniciado uma discussão com os agentes, foi imobilizado e trancado dentro de uma viatura da corporação. O veículo estava tomado por uma fumaça branca no momento em que o homem foi deixado dentro do porta-malas. Segundo testemunhas, o gás foi acionado pelos próprios policiais.

Na época da ação da PRF que terminou na morte de Genivaldo, a instituição emitiu um comunicado informando que a ação policial não seguiu as  “diretrizes expressas em cursos e manuais de nossa instituição” e que os fatos foram vistos “com indignação” pela PRF.

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