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Desvio de foco

Em meio a escândalo do INSS, Gleisi indica que governo focará em fim da escala 6×1 no Congresso

Ministra Gleisi Hoffmann diz que governo focará em fim da escala 6x1 no Congresso
Ministra Gleisi Hoffmann indica que governo focará em fim da escala 6"1 no Congresso. (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

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A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou neste domingo (4) que o fim da escala 6x1 será uma das prioridades do governo no Congresso Nacional. A proposta foi apresentada em fevereiro pela deputada Erika Hilton (Psol-SP) após ganhar repercussão nas redes sociais em novembro de 2024. Desde então, a PEC não avançou. 

Ao defender a proposta, Gleisi apontou que a intenção é promover “mais emprego, desenvolvimento e mais justiça para os trabalhadores”. “A redução da jornada dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil será uma de nossas prioridades junto ao Congresso Nacional. O debate sobre o fim da escala 6x1, que limita a vida além do trabalho, será encaminhado junto as comissões pertinentes, para envolvermos a sociedade e todos os setores abrangidos pelo tema”, afirmou a ministra por meio de sua conta na rede social X.

Alntes de Gleisi, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia sinalizado que abraçaria a pauta do fim da escala 6x1, em pronunciamento feito no Dia do Trabalho. "Está na hora de dar esse passo", disse ele, sem fazer menção direta à proposta da deputada do Psol. A fala ocorreu em meio à crise de popularidade do presidente, alavancada pelo escândalo do roubo bilionário dos aposentados e pensionistas do INSS.

A vontade do governo, no entanto, enfrenta resistências no Congresso. Desde fevereiro, a proposta aguarda despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) para iniciar a tramitação de fato. Para que a proposta avance, ela precisa inicialmente ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Depois ainda precisa passar pela análise do mérito que ocorre em uma comissão especial.

Motta, no entanto, sinalizou que pretende tratar de assuntos polêmicos com cautela em ano pré-eleitoral. Para ele, “não dá para ficar vendendo sonho, sabendo que esse sonho não vai se realizar”. “Eu acho que isso é uma falta de compromisso com o eleitor”, disse o presidente da Câmara.

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