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"Bravata"

Em vez de chorar, caia na realidade, diz Lula sobre Bolsonaro virar réu no STF

Em vez de chorar, caia na realidade, diz Lula sobre Bolsonaro virar réu no STF
Lula disse que não adianta Bolsonaro fazer "bravata, dizendo que está sendo perseguido", pois é visível que "tentou dar um golpe no país". (Foto: EFE/Andre Borges)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ser “visível” que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “tentou dar um golpe no país” e “contribuiu” com o suposto plano para matá-lo. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Bolsonaro réu, nesta quarta-feira (26), por suposta tentativa de golpe de Estado.

“Ao invés de chorar, caia na realidade e saiba que você cometeu um atentado contra a soberania deste país”, disse Lula em coletiva de imprensa no Japão. A suposta trama golpista incluía um plano para assassinar o petista, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.

“É visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no país. É visível por todas as provas que ele tentou contribuir para o meu assassinato e para o assassinato do vice-presidente e do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira. Todo mundo sabe o que aconteceu nesse país”, afirmou.

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O chefe do Executivo disse que Bolsonaro deve parar de faz “bravata” e "provocações", porque “não tem como provar que é inocente”.

“Não adianta agora ele ficar fazendo bravata, dizendo que está sendo perseguido. Ele sabe o que cometeu. Só ele sabe o que ele fez, ele sabe que não foi correto. Não adianta ficar pedindo anistia antes do julgamento. Quando ele pede anistia antes do julgamento significa que ele é culpado”, enfatizou.

Lula diz que foi impedido de disputar eleição em 2018 e defende presunção de inocência para Bolsonaro

Lula disse que em 2018 foi impedido de disputar a presidência da República, pois não teve direito à presunção de inocência quando foi julgado pela Lava Jato. “Se nos autos do processo ele for [declarado] inocente, que seja inocentado. Se for culpado, que seja punido. Eu inclusive defendo que ele tenha a presunção de inocência que eu também não tive”, reiterou o presidente.

O petista passou 580 dias preso na Superintendência da PF em Curitiba (PR) após ser condenado pelo então juiz Sergio Moro (União-PR), que atualmente é senador, no caso do tríplex do Guarujá. Ele apontou que seria “presunção fazer um prognóstico” sobre a decisão do Supremo e destacou a investigação “muito bem feita” pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A Primeira Turma do STF tornou réus Bolsonaro e outros 7 denunciados do chamado "núcleo 1" da suposta tentativa de golpe. O ex-presidente diz ser inocente e criticou a Corte pela decisão. “Parece que tem algo pessoal contra mim, e a acusação é muito grave e são infundadas (sic). E não é da boca pra fora”, disse em uma entrevista coletiva no Congresso, de onde assistiu ao julgamento de recebimento da denúncia.

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