• Carregando...
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, vice-presidente Alckmin e o presidente Lula durante lançamento do Plano Safra no Planalto
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, vice-presidente Alckmin e o presidente Lula durante lançamento do Plano Safra no Planalto| Foto: Guilherme Martimon / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, passou a endossar as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra a taxa de juros praticada pelo Banco Central do Brasil. O ministro tem defendido que o setor do agronegócio precisa ser um dos aliados do governo para que a instituição reduza a taxa da Selic.

Diante do capital especulativo, o ministro apontou uma queda no dólar e um impacto negativo nas importações, o que acaba por gerar menos receita ao agro. "Muitos setores do agro já estão se manifestando contra a taxa de juros e eu tenho certeza de que precisam ser mais contundentes. O agro precisa se manifestar por questão de sobrevivência", defendeu Fávaro.

Apesar da pressão do governo, o Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado do BC responsável por fixar a Selic, decidiu manter a taxa em 13,75% em reunião na última semana. Nesta terça-feira (27), por exemplo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um convite para que o presidente do BC, Roberto Campos Neto preste esclarecimentos à Casa.

"Uma das metas do Banco Central é trabalhar o controle de inflação. Isso está indo muito bem. A política econômica está indo muito bem. Qual o sentido se faz em ter taxa de juros básica, a Selic, de 13,75%? O que ele pensa dos empregos, o que ele pensa do desenvolvimento desse país? Quem aprovou o nome dele foi o Senado Federal. E, ao aprová-lo, foi nessas bases e nesse compromisso. E nós temos que cobrar um posicionamento dele", disse Fávaro.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]