O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, passou a endossar as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra a taxa de juros praticada pelo Banco Central do Brasil. O ministro tem defendido que o setor do agronegócio precisa ser um dos aliados do governo para que a instituição reduza a taxa da Selic.
Diante do capital especulativo, o ministro apontou uma queda no dólar e um impacto negativo nas importações, o que acaba por gerar menos receita ao agro. "Muitos setores do agro já estão se manifestando contra a taxa de juros e eu tenho certeza de que precisam ser mais contundentes. O agro precisa se manifestar por questão de sobrevivência", defendeu Fávaro.
Apesar da pressão do governo, o Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado do BC responsável por fixar a Selic, decidiu manter a taxa em 13,75% em reunião na última semana. Nesta terça-feira (27), por exemplo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um convite para que o presidente do BC, Roberto Campos Neto preste esclarecimentos à Casa.
"Uma das metas do Banco Central é trabalhar o controle de inflação. Isso está indo muito bem. A política econômica está indo muito bem. Qual o sentido se faz em ter taxa de juros básica, a Selic, de 13,75%? O que ele pensa dos empregos, o que ele pensa do desenvolvimento desse país? Quem aprovou o nome dele foi o Senado Federal. E, ao aprová-lo, foi nessas bases e nesse compromisso. E nós temos que cobrar um posicionamento dele", disse Fávaro.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Lira ensaia reação ao Judiciário e acena com pautas para garantir prerrogativas parlamentares
Deixe sua opinião