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Filipe Barros deve assumir vaga de Eduardo em comissão da Câmara, diz Bolsonaro

Filipe Barros
Ex-presidente diz que PL decidiu pela indicação de Filipe Barros em vez de Zucco para presidir comissão no lugar de Eduardo Bolsonaro. (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) é quem deve assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados após o pedido de licenciamento de Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Em um primeiro momento, Eduardo havia indicado o deputado Luciano Zucco (PL-RS) para a vaga. No entanto, Bolsonaro afirmou que combinou com o partido de que ele seguirá na liderança em vez de presidir a comissão.

“A última indicação nossa é o Filipe Barros, o Zucco continua como líder da Minoria, está tudo bem acertado. Temos bons nomes para botar lá, mas optamos pelo Filipe Barros, e tenho certeza que será um trabalho muito bom realizado por ele”, disse o ex-presidente em entrevista à Revista Oeste na noite desta terça (18).

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Zucco chegou a agradecer Eduardo Bolsonaro pela indicação, mas salientou que a definição sobre a presidência das comissões ainda não está concluída.

“Vou aguardar a definição da distribuição das comissões por parte da presidência da Câmara dos Deputados para que possa falar de forma oficial sobre o tema”, afirmou pouco depois de ser anunciado por Eduardo Bolsonaro.

O deputado filho do ex-presidente anunciou nesta terça (18) que está tirando uma licença não remunerada do mandato para continuar nos Estados Unidos buscando apoio para conseguir a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federa (STF), e aos que ele chama de “violadores dos direitos humanos”.

“Para que possa me dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos. Aqui, poderei focar em buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e sua Gestapo da Polícia Federal merecem”, disse em um vídeo publicado nas redes sociais.

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O licenciamento de Eduardo Bolsonaro do mandato ocorre em um momento em que ele estava prestes a assumir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, que deve ficar sob o comando do PL em 2025. Recentemente, ele entrou na mira de uma ação do PT que pedia a apreensão do seu passaporte, sob o argumento de que estaria “incitando retaliações” contra o Brasil junto a autoridades americanas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), no entanto, negou o pedido alegando que faltam evidências de ilegalidades atribuídas ao parlamentar. “Não há justa causa para autorizar a abertura de investigação”, escreveu Paulo Gonet.

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