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Penitenciária federal
O policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires já ocupou chefias nas penitenciárias federais de Catanduvas (PR) e Porto Velho (RO).| Foto: divulgação/Senappen

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, nomeou o policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como interventor da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) após a inédita fuga de dois detentos que fazem parte do Comando Vermelho na manhã de quarta (14). A nomeação foi publicada em uma portaria assinada às 23h02 pelo diretor substituto do Sistema Penitenciário Federal, José Renato Gomes Vaz.

Embora o secretário André Garcia, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), tenha evitado confirmar o nome de Pires em uma entrevista coletiva no final da manhã desta quinta (15), a Gazeta do Povo teve acesso à portaria que confirma a nomeação (veja mais abaixo).

Carlos Luis Vieira Pires é servidor de carreira desde 2006 e ocupa o cargo de coordenador-geral de Classificação e Remoção de Presos em Brasília, com vasta experiência em gestão penitenciária, incluindo passagens como diretor de unidades federais em Catanduvas (PR) e Porto Velho (RO).

Pires possui bacharelado em Direito e pós-graduação em diversas áreas jurídicas, como Direito Penal e Processual Penal, Direitos Humanos e Ressocialização, além de docência no Ensino Superior. Ele viajou ao município potiguar junto de Garcia e do diretor do Sistema Penitenciário Federal, Marcelo Stona.

Veja abaixo a portaria do Ministério da Justiça que confirma a nomeação de Pires ao cargo de interventor da Penitenciária Federal de Mossoró:

A fuga de Mossoró, a primeira desde que o Sistema Penitenciário Federal foi criado, em 2006, envolveu os presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, transferidos para a unidade em setembro de 2023 após uma rebelião no Acre. O governo local identificou os dois como envolvidos no motim.

Mossoró é conhecida por sua disciplina e procedimentos rígidos, sendo referência na aplicação da Lei de Execuções Penais. A prisão abriga lideranças do crime organizado, como Fernandinho Beira-Mar, que foi transferido para lá no último mês.

No entanto, após essa inédita fuga, a unidade está passando por uma revisão completa dos procedimentos, protocolos de segurança e equipamentos para se apurar as circunstâncias.

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