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Placar de 2 a 0

Gilmar Mendes se declara impedido de votar sobre prisão de Careca do INSS

Gilmar se declara impedido de votar em prisão de Careca do INSS
Gilmar Mendes não votará no referendo da decisão de Mendonça que decretou as prisões dos empresários. (Foto: Gustavo Moreno/STF)

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O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), se declarou impedido nesta sexta-feira (26) para julgar as prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti.

O relator do caso, ministro André Mendonça, decretou a prisão dos dois no último dia 11 e encaminhou a decisão para referendo da Segunda Turma. O julgamento ocorre no plenário virtual e está previsto para terminar na próxima sexta-feira (3).

Mendonça votou pela manutenção das prisões e foi acompanhado pelo ministro Edson Fachin acompanhou o relator. Ainda faltam os votos dos ministros Dias Toffoli e Nunes Marques. O placar está em 2 a 0 para manter os empresários presos. A maioria é formada com três votos.

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O gabinete do decano afirmou que ele se declarou impedido com base no inciso 4, do artigo 252 do Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689/41), segundo apuração do portal Poder360. O artigo citado trata de critérios em que o juiz não poderá atuar no processo.

O inciso 4 estabelece que o juiz deve se declarar impedido quando “ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito”. O gabinete do ministro não informou ao Poder 360 qual seria o vínculo com os alvos do processo.

Segundo a Polícia Federal, o “Careca do INSS” teria movimentado R$ 53,5 milhões por meio de suas empresas, recebendo valores de associações e entidades intermediárias ligadas ao INSS.

O empresário Maurício Camisotti é apontado como um dos beneficiários finais das fraudes. As investigações apontam que a fraude de descontos associativos irregulares de aposentadorias e pensões causou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024.

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