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Humberto Costa no Senado
O senador Humberto Costa (PT-PE) foi um dos indicados.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que coordena o governo de transição de Luiz Inácio de Lula (PT), vem anunciando novos membros da equipe ao longo da semana para 31 grupos técnicos, que incluem áreas como Assistência Social, Igualdade Racial, Educação, Economia, Meio Ambiente e Infraestrutura.

Lula pode indicar até 50 nomes para compor a equipe de transição, com salários que variam de R$ 2,7 mil a quase R$ 17 mil.

Nesta quarta-feira (9) foram anunciados os indicados para a área da Saúde. O senador Humberto Costa (PT-PE), um dos integrantes, afirma que serão necessários ao menos mais R$ 22 bilhões para a área, além do que já está previsto no Orçamento de 2023. Os valores seriam destinados à compra de medicamentos e de insumos e vacinas.

O novo governo trabalha com a possibilidade de apresentar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclua essas e outras despesas, furando o teto de gastos.

Veja abaixo quem são os integrantes do governo de transição para a área da Saúde.

Humberto Costa (PT-PE)

Humberto Costa está em seu segundo mandato como senador por Pernambuco. Médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o petista também já foi deputado federal e estadual. 

No primeiro governo de Lula, ocupou o cargo de ministro da Saúde entre 2003 e 2005. Durante sua gestão, foram implementados programas como o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e o Farmácia Popular.

Alexandre Padilha (PT-SP)

Deputado federal por São Paulo, Padilha foi reeleito nas eleições de 2022 com 140.037 votos. O petista é médico formado pela Universidade de Campinas (Unicamp), com especialização em Infectologia. 

Padilha foi secretário municipal da Saúde em São Paulo durante a gestão de Fernando Haddad (PT). Entre 2011 e 2014, no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), foi ministro da Saúde. Foi no seu período como ministro que houve a implementação do programa Mais Médicos, que provocou polêmica pela vinda de médicos cubanos para atuar no Brasil.

José Gomes Temporão

Temporão foi ministro da Saúde no segundo mandato de Lula, entre 2007 e 2011. Médico sanitarista, ele também foi diretor executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags), vinculado à União das Nações Sul-Americanas (Unasul), e diretor do Instituto Nacional do Câncer (Inca). 

Quando era ministro, Temporão enfrentou a pandemia da gripe H1N1. O vírus provocou mais de 53 mil casos confirmados no Brasil em 2009 e 2010, segundo estudo do Instituto de Medicina Tropical da USP.

Arthur Chioro

Médico e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Chioro foi ministro da Saúde entre 2014 e 2015, entre o final do primeiro e o início do segundo mandato de Dilma Rousseff. Durante sua gestão, houve a consolidação e a ampliação do programa Mais Médicos, que havia sido implementado em 2013. 

Anteriormente, Chioro foi diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde entre 2003 e 2005.

David Uip, médico infectologista e secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde no estado de São Paulo, foi outro nome citado por Alckmin para fazer parte da equipe de transição. Contudo, segundo informação da Folha de S. Paulo, ele recusou o convite, afirmando que precisa se dedicar a assuntos pessoais e familiares neste momento.

Durante um dos governos de Geraldo Alckmin, entre 2013 e 2018, Uip foi secretário de Saúde em São Paulo. Na pandemia de Covid-19, sob a gestão de João Doria, o médico coordenou o Centro de Contingência do Coronavírus no estado.

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