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Fuga para os EUA

Suspeito de ajudar Ramagem a fugir é preso pela PF em Manaus, diz empresário

ramagem
Câmara bloqueou salário e cota parlamentar de Ramagem após decisão do STF. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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A Polícia Federal prendeu no sábado (13), em Manaus, Celso Rodrigo de Mello, filho do empresário Rodrigo Cataratas, no âmbito das investigações sobre a fuga do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) para os Estados Unidos.

Segundo nota divulgada pela assessoria de Cataratas (confira abaixo), a prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e está relacionada à apuração das circunstâncias que permitiram a saída do parlamentar do país.

Ramagem foi condenado pelo STF a mais de 16 anos de prisão por envolvimento em suposta tentativa de golpe de Estado e é considerado foragido pelo tribunal. Alguns veículos de imprensa afirmam que ele deixou o Brasil em setembro, viajando primeiro até Boa Vista (RR) e seguindo por via terrestre até a região de fronteira, com indícios de que tenha atravessado a algum país vizinho para pegar um avião para os Estados Unidos.

No início de dezembro, o STF determinou o bloqueio do salário e da cota parlamentar de Ramagem. O Supremo afirma que ele teria integrado uma suposta organização criminosa e utilizado a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da qual foi diretor, para monitorar adversários políticos e questionar o sistema eleitoral.

Confira a nota da assessoria de Rodrigo Cataratas, pai de Celso Rodrigo de Mello, na íntegra:

A assessoria de Rodrigo Cataratas esclarece que, neste sábado (13), a Polícia Federal cumpriu, em Manaus (AM), mandado de prisão contra Celso Rodrigo de Mello, filho de Rodrigo Cataratas, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito de investigação relacionada à apuração sobre a suposta fuga do deputado federal Alexandre Ramagem.

O caso tramita em sigilo, não há sentença definitiva, e a defesa de Celso já informou que ele é inocente e que a decisão está sendo recorrida.

A assessoria reforça a importância do respeito ao devido processo legal e à presunção de inocência, destacando que qualquer conclusão antecipada não condiz com os fatos.

No momento, não haverá novos pronunciamentos. Eventuais atualizações serão divulgadas exclusivamente pelos canais oficiais.

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