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“Fim em 2025”

Inquérito das fake news supera previsão de Barroso e segue ativo, sem fim previsto

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Luís Roberto Barroso, que deixou o cargo de ministro do STF no dia 17. (Foto: Antonio Augusto/STF)

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Quase um ano atrás, o ministro Luís Roberto Barroso previu que o inquérito das fake news terminaria em 2025. O ministro encerrou o ano aposentado do tribunal e o inquérito em pleno vigor, sem previsão de ser encerrado.

“O inquérito está demorando, é fato que o inquérito está demorando. Mas os fatos têm se multiplicado”, disse o ministro a jornalistas em dezembro de 2024.

Barroso defendia o fim do inquérito em nome da pacificação política. Ele acreditava que com agentes políticos processados o país dificilmente ficaria em paz.

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Foi também em dezembro de 2024 que o Supremo Tribunal Federal (STF) noticiou pela última vez a prorrogação do inquérito. No dia 16 de dezembro daquele ano, a página oficial da Corte informou que o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito 4781, decidiu prorrogá-lo por "mais 180 dias".

A medida era “necessária para finalizar as investigações sobre a existência, o financiamento, o modo de atuar e a identificação de todos os participantes do chamado ‘gabinete do ódio’", diz o texto do STF.

Por aquela previsão, o inquérito, que da mesma maneira como começou, permanecia em sigilo, terminaria em meados de julho deste ano, conforme a previsão de Barroso. Mas não foi o que se viu e não há qualquer sinal de que exista um fim em vista.

Aberto em 2019 por Dias Toffoli, então presidente do STF, inicialmente investigava críticas à Corte pelo desmonte da Lava Jato. Alexandre de Moraes foi indicado relator sem sorteio e permaneceu com a hegemonia de todas as decisões.

A Gazeta do Povo procurou, através da assessoria de comunicação, o gabinete de Moraes em busca de comentários. O STF informou que não tem uma nota oficial sobre o assunto. O espaço segue aberto para manifestações.

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