A socióloga e futura primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, reafirmou que irá participar de forma ativa durante o mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos próximos quatro anos. A declaração foi dada em entrevista às jornalistas Maju Coutinho e Poliana Abritta para o programa Fantástico, da Rede Globo.
"Sou uma pessoa que é propositiva, que não fica sentada, que vai e faz. Hoje acho importante olhar para ele (Lula) e também estar me vendo. Isso não acontecia antes. A gente vai estar junto, vou estar do lado dele boa parte do tempo contribuindo no que eu puder contribuir", declarou a socióloga.
Janja citou que o combate a violência contra mulher, o combate ao racismo e garantir a alimentação a todos serão três compromissos dela com o Brasil.
"[O racismo] é uma coisa que a gente não consegue mais admitir na sociedade", disse, acrescentando que ela também vai trabalhar contra a violência contra as mulheres "com muita força". "Quero atuar bastante nisso, fazer essa discussão com a sociedade. Não é com medida provisória que você resolve essa questão".
Sobre a responsabilidade de ser primeira-dama, a socióloga contou que se espelha em Evita Perón e Michelle Obama e que deseja dar um novo significado para a função. "Quero trazer algumas coisas importantes, algumas pautas importantes para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de uma forma geral. Talvez seja esse papel de mais articulação com a sociedade civil".
Janja também agradeceu à senadora Simone Tebet (MDB-MS) e à deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) durante o segundo turno das eleições.
"Tebet desempenhou um papel importantíssimo e trouxe a importância da participação feminina. Tanto ela como a Marina. Marina tem um simbólico para o Brasil. As duas trilharam juntas esse segundo turno e foi muito importante", finalizou.
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