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Genoino, Israel
Para José Genoino, Israel quer negar direitos aos palestinos| Foto: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Participando de live no canal Opera Mundi, o ex-deputado petista José Genoino criticou o Estado de Israel por atacar o Hamas e disse que a organização terrorista tem o “direito à resistência”. O conflito já deixou 3.200 mortos, sendo 1.900 palestinos e 1.300 israelenses.

“O direito à resistência contra a tirania não pode ser conceituado como terrorismo, que é o argumento para a ordem imperialista, Otan, junto com o Estado de Israel: exercer a eliminação dos palestinos”, disse o ex-deputado.

A fala de Genoíno é equivocada pois o Hamas lançou no último sábado (7) uma ataque não provocado a Israel com foguetes, mísseis e ações de terroristas que mataram civis aleatoriamente nas ruas e dentro de suas residências em 30 cidades israelenses.

Genoino foi preso no processo do mensalão por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida). Ele foi acusado de estar envolvido no pagamento de propinas a parlamentares da base aliada.

Comentado a postura do governo brasileiro em não condenar os terroristas do Hamas pelo ataque em Israel, o ex-deputado elogiou o “pragmatismo” de Lula. “Eu considero que o pragmatismo do governo Lula está indo bem em relação à pronta resposta de trazer os brasileiros, à pronta resposta de convocar o Conselho de Segurança da ONU e à pronta resposta de exigir um corredor humanitário e de defesa do Estado palestino soberano, autônomo e viável economicamente.”

Ele acusou Israel de negar direitos aos palestinos. "Os palestinos têm direito à sua liberdade e o que o Estado de Israel quer é que os palestinos não tenham direitos. Eles querem ter o direito à existência, como povo, com território, com atividade, com suas características".

Iniciada na madrugada do último sábado, a guerra entre Israel e o Hamas ocorreu um dia após o 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur. Foram usados milhares de mísseis e terroristas invadiram comunidades israelenses ao cruzarem a fronteira. A ação resultou na morte e no sequestro de ao menos 150 israelenses. Também houve um massacre em um festival de música eletrônica no deserto do Sul de Israel no fim de semana, durante o início do ataque do Hamas.

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