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O procurador-geral da República, Augusto Aras.
O procurador-geral da República, Augusto Aras.| Foto: Leobark Rodrigues/Secom/MPF.

A Justiça Federal em Avaré (SP) abriu ação penal contra duas pessoas acusadas de envolvimento na abordagem ao procurador-geral da República, Augusto Aras, em Paris. O caso ocorreu em abril de 2022, os envolvidos compartilharam um vídeo do episódio nas redes sociais. Aras estava na capital francesa de férias com a família, quando foi cobrado a investigar suspeitas de irregularidades no governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em um trecho do vídeo, uma pessoa perguntou a Aras: "E aí, procurador? Dar rolezinho em Paris é legal, e abrir processo, procurador? Vamos lá investigar, procurador, ou vai continuar engavetando? Vamos lá fazer o seu trabalho?". A ação tramita em sigilo e envolve três pessoas, informou o jornal Folha de S. Paulo.

Em junho de 2022, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou a Polícia Federal solicitando uma investigação contra os brasileiros que abordaram Aras. A PF ouviu os envolvidos ainda no aeroporto de Guarulhos (SP), quando eles voltaram da viagem, e abriu um inquérito.

No último dia 13, o juiz Emerson José do Couto considerou que a denúncia da PGR apresentou elementos suficientes para processar dois dos envolvidos por crimes contra a honra de Aras. Os críticos do PGR que se tornaram réus devem apresentar, por escrito, resposta à acusação, além de provas e eventuais testemunhas para contestar as acusações.

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