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Ricardo Lewandowski
Atual secretário-executivo do Ministério da Justiça será substituído por advogado que já trabalhou com Lewandowski no STF.| Foto: reprodução/Youtube BNDES

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, definiu nesta terça (16) quem irá ocupar o cargo de “número 2” da pasta a partir de 1º de fevereiro, quando toma posse do cargo. Será o advogado Manoel Carlos Almeida Neto, que foi assessor dele no Supremo Tribunal Federal (STF).

Almeida Neto estava trabalhando como diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) até o começo desta semana, quando pediu demissão segundo apurou a GloboNews. O advogado já havia sido cotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a primeira indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste terceiro governo, mas Cristiano Zanin teve a preferência do petista.

Além do advogado, Lewandowski também já definiu que a chefia de gabinete será ocupada por Ana Maria Neves, que também fez parte da equipe dele no STF.

A escolha de Manoel Carlos Almeida Neto coloca o atual secretário-executivo do ministério, Ricardo Cappelli, em um cenário de incerteza sobre como será seu futuro no governo. Interlocutores afirmam que ele não aceitaria um cargo de projeção menor dentro da pasta, como secretário de segurança pública.

Há a expectativa de que ele seja alocado em outro ministério do governo, principalmente por conta da projeção nacional que ele ganhou durante a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal por conta dos atos de 8 de janeiro de 2023, a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo e ser sempre o primeiro a ser procurado por políticos que precisam de ajuda da pasta.

Mais recentemente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ), denunciou diretamente a ele a cobrança de uma propina de R$ 500 mil por traficantes da cidade para liberarem as obras de construção do Parque Piedade, na Zona Norte da cidade.

Cappelli disse, na semana passada, que sairia de férias por alguns dias e que, na volta, ajudaria na transição da chefia do ministério do atual ministro Flávio Dino para Lewandowski. No entanto, não deu sinais de qual seria sua próxima ocupação no governo.

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