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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta sexta-feira (5) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como candidato da direita à presidência em 2026 para não ser “esquecido” na prisão.
O petista apontou que a eventual escolha do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seria o “beijo da morte” na política para a família Bolsonaro.
“Os marqueteiros do Tarcísio e do Centrão iriam trabalhar para esconder e construir uma política de apagamento do Bolsonaro. Ele seria esquecido na prisão”, disse o líder no X.
Tarcísio era considerado o principal cotado da direita para disputar o Planalto em 2026. O governador, no entanto, reitera que tentará a reeleição.
O ex-presidente cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão pela suposta tentativa de golpe de Estado na Superintência da Polícia Federal, em Brasília.
Lindbergh disse ainda que a decisão de Bolsonaro é um movimento “mais do que previsível”, mas ressaltou que “Lula vai ser reeleito presidente porque a vida do povo está mudando”.
“Sabem que é praticamente impossível derrotar o Lula, mas querem manter o protagonismo da oposição para o futuro”, afirmou o deputado.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral, Guilherme Boulos, ironizou o anúncio de Flávio. “Lula derrotou Bolsonaro em 2022. Agora vamos derrotar o filho em 26. Só não vai desmaiar no debate, Flávio”, alfinetou.
Boulos fez referência a um episódio ocorrido em 2016. Na ocasião, Flávio era o candidato do PSC à prefeitura do Rio de Janeiro e passou mal durante o debate realizado pela TV Band.




