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No ano passado, obras nacionais geraram R$ 52,7 milhões para as salas de exibição ante R$ 71,3 milhões em 2022.
No ano passado, obras nacionais geraram R$ 52,7 milhões para as salas de exibição ante R$ 71,3 milhões em 2022.| Foto: Daniel Castellano/Arquivo/Gazeta do Povo

Os cinemas registraram uma redução na renda obtida com filmes brasileiros em 26% no ano passado em comparação com 2022. Obras nacionais geraram R$ 52,7 milhões para as salas de exibição ante R$ 71,3 milhões em 2022. Os dados são agregados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) no Painel de Indicadores do Mercado Cinematográfico.

Em 2019, antes da pandemia, o cinema brasileiro rendeu R$ 319,1 milhões em lucro. Além dos valores arrecadados, houve recuo também no número de espectadores. No ano passado, 2,9 milhões de pessoas foram assistir filmes nacionais nos cinemas, já em 2022 o número de espectadores ultrapassou 4 milhões. Os resultados mostram uma queda de cerca de 27,5% no público.

Das 718 obras que entraram em cartaz, 267 eram brasileiras e 451 estrangeiras. Os filmes estrangeiros acumularam R$ 2,1 bilhões de renda e 109 milhões de espectadores em 2023. Em 2022, as obras internacionais registraram lucro de R$ 1,7 bilhão e 91,3% de espectadores.

"Cota de tela" para filmes nacionais

Em dezembro, o Senado aprovou o projeto que recria a cota de exibição para filmes brasileiros, com validade até 2033. A chamada “cota de tela” foi estabelecida por meio de medida provisória (MP) em 2001, que estipulava um prazo de validade da medida de 20 anos. O texto foi encaminhado para sanção presidencial.

O projeto determina que as salas, espaços e locais de exibição pública comercial ficam obrigadas a exibir obras brasileiras de longa-metragem, observados o número mínimo de sessões e a diversidade de títulos, que serão determinados por decreto do Executivo. A Ancine fará o controle do cumprimento da medida.

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