Lula conversa sobre a guerra no Oriente Médio com o presidente de Israel

• 0

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta sexta-feira (1º) com o presidente de Israel, Isaac Herzog, durante a COP 28 (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), nos Emirados Árabes Unidos.

O encontro foi divulgado pelo presidente israelense na rede X. Na publicação, Herzog disse que conversou pela manhã com alguns líderes, como Lula, sobre a situação dos reféns detidos pelo Hamas e dos brasileiros que ainda não foram repatriados.

Herzog afirmou que tratou sobre como o grupo extremista “viola abertamente” os acordos de cessar-fogo e comentou sobre a necessidade de colocar a libertação dos inocentes no topo da agenda da comunidade internacional.

"Falei com eles sobre como o Hamas viola abertamente os acordos de cessar-fogo e repeti repetidas vezes a exigência de colocar a libertação dos reféns no topo da agenda da comunidade internacional, juntamente com o respeito pelo direito do Estado de Israel de se defender", escreveu o israelense.

Até o momento, o presidente Lula não fez nenhuma menção sobre o encontro com o presidente de Israel nas redes sociais. Apenas publicou o encontro com o presidente da França, Emanuel Macron, e compartilhou uma publicação do presidente do Paraguai, Santiago Peña.

Na rede institucional do governo brasileiro, foi publicado um vídeo mostrando o presidente Lula em reunião bilateral com Isaac Herzog, sem detalhes do que foi discutido entre eles.

Lula vinha mantendo uma postura bem crítica em relação ao governo de Israel pelo contra-ataque aos atos de terrorismo do Hamas realizados no começo do mês passado e que levaram à guerra que já soma mais de 12 mil mortes. Ele classificou a reação israelense tão grave quanto ao que foi provocado pelo grupo extremista.

Além de Herzog, Lula tem uma série de agendas bilaterais marcadas para esta sexta-feira (1º/12), às margens da conferência do clima. O petista deve se reunir com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, e os primeiros-ministros do Reino Unido, Rishi Sunak, e da Espanha, Pedro Sanchez, além do secretário-geral da ONU, António Guterres e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen