Prestes a indicar a próxima pessoa para ocupar a vaga de ministro ou ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o critério para a escolha "mudou". O petista vem sendo cobrado a indicar uma mulher para o cargo - que ficará vago com a aposentadoria da ministra Rosa Weber em outubro -, mas, até o momento, os principais cotados são o ministro da Justiça, Flávio Dino, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
Diante disso, Lula agora diz que o fato de se tratar de uma mulher não será mais o critério para a escolha do novo indicado. "Esse [- ser mulher -] não é mais o critério", disse o petista. "Eu vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e as expectativas do Brasil. Uma pessoa que possa servir ao Brasil, uma pessoa que tem respeito com a sociedade brasileira. Uma pessoa que vota adequadamente, sem precisar ficar votando [por meio da] imprensa", afirmou.
Atual presidente do STF, Rosa Weber irá se aposentar em outubro. Ao lado de Carmem Lúcia, elas são as únicas mulheres que integram a Corte, que é formada por 11 ministros.
Apesar da movimentação nos bastidores do governo, Lula afirmou que não "tem pressa" para decidir sobre seus indicados tanto para o STF quanto para a Procuradoria-Geral da República (PGR). "Eu estou tranquilo e vou escolher no momento que eu achar que é importante", rebateu o petista.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Lira ensaia reação ao Judiciário e acena com pautas para garantir prerrogativas parlamentares
Vice-presidente da CCJ na Câmara cogita pautar propostas em defesa da vida e contra o aborto
Comandante do Exército defende atuação do general Dutra no 8 de janeiro
Deixe sua opinião