O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que "não está disposto a mexer em nada" no que envolve a presidência da Caixa Econômica Federal (CEF). A declaração foi dada no Palácio do Itamaraty, nesta segunda-feira (25), durante conversa com jornalistas.
Após a minirreforma ministerial, o Partido Progressistas (PP) ficou com o Ministério do Esporte, com André Fufuca, mas também teria cobrado a presidência da Caixa para "embarcar de vez" no governo Lula e ampliar o apoio no Congresso. A Caixa Econômica Federal movimenta cerca de R$ 190 bilhões em programas sociais. Reportagem da Gazeta do Povo, publicada no início deste mês, mostrou que a negociação entre a gestão petista e o PP envolveria a presidência e as 12 vice-presidências do banco.
Questionado sobre as prováveis mudanças no banco, o petista respondeu apenas que "nada será feito às escondidas". "Na hora que eu tiver que mexer em alguma coisa, eu vou mexer e vocês vão saber. Nada será feito à meia-noite. O comunicado vai ser enviado à imprensa. Só eu tenho o direito de colocar e só eu tenho o direito de tirar. E isso será feito com a maior tranquilidade", disse Lula.
Apesar disso, ele afirmou que, por enquanto, não deve fazer novas mudanças em órgãos ou cargos da administração federal, e que as pautas do governo que precisam ser aprovadas no Congresso serão sua prioridade para os próximos meses. "Eu posso dizer que não estou disposto a mexer em nada. Eu estou disposto a fechar o ano bem, disposto a aprovar as coisas que tiver que aprovar no Congresso Nacional e estou disposto a passar o final do ano com minha família", resumiu.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Deixe sua opinião