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A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente Lula nesta quarta-feira (21) em Roma.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente Lula nesta quarta-feira (21) em Roma.| Foto: EFE/EPA/Riccardo Antimiani.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quarta-feira (21) com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, no Palácio Chigi, em Roma, e entre outros assuntos abordou a guerra na Ucrânia, de acordo com fontes do governo italiano. O presidente foi recebido por Meloni no pátio do palácio, sede do governo, e após passar em revista um piquete militar, realizaram um encontro considerado pelas fontes como "de cortesia" e "cordial", embora nenhuma declaração tenha sido emitida.

O encontro durou pouco mais de uma hora e eles conversaram sobre "as principais questões internacionais", com destaque para a guerra entre Ucrânia e Rússia, e estudaram as relações bilaterais entre Brasil e Itália. Lula já havia se encontrado anteriormente com o presidente italiano, Sergio Mattarella, e no Vaticano com o papa Francisco, com quem falou sobre "paz no mundo".

O presidente já havia adiantado que apresentaria ao papa suas iniciativas em busca da paz na Ucrânia, até agora não muito bem recebidas pelas potências ocidentais e que visam a criação de um grupo de países que possam mediar e aproximar Kiev e Moscou para uma mesa de negociações.

Antes de seguir para Paris, Lula se encontrou com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, um velho amigo, que inclusive o visitou em 2018, quando estava preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O petista agradeceu a Gualtieri e disse que um dia espera retribuir "o gesto de solidariedade".

"A minha viagem foi uma viagem, do meu ponto de vista, de recolocar o Brasil no centro das discussões sobre a questão climática no mundo", disse Lula ao lado de Gualtieri. "Vocês sabem que o Brasil é um país muito importante. O Brasil tem uma matriz energética, possivelmente, a mais limpa do mundo. O Brasil tem um compromisso de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030", acrescentou.

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