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O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).| Foto: Ricardo Stuckert/PT.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira (5) com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, em Brasília. Em um comunicado, a Casa Branca afirmou que Lula foi convidado, em nome do presidente americano, Joe Biden, a visitar Washington. O encontro durou mais de uma hora.

"Recebi hoje do conselheiro de segurança norte-americano Jake Sullivan o convite do presidente Joe Biden para visitá-lo na Casa Branca. Estou animado para conversar com o presidente Biden e aprofundar a relação entre nossos países", confirmou o presidente eleito em uma postagem no Twitter.

Na semana passada, o ex-ministro Fernando Haddad (PT) chegou a declarar que Lula deveria ir aos Estados Unidos para se reunir com Biden antes da posse. No entanto, Lula teria sinalizado na reunião desta segunda que deve viajar apenas em janeiro para ter tempo de conduzir as negociações necessárias durante a transição.

"De tudo se falou, principalmente sobre a última reunião do G20 e sobre a necessidade de uma nova governança mundial", disse o ex-chanceler do governo petista Celso Amorim sobre a reunião. Outro assunto abordado por Lula com os norte-americanos foi a necessidade de incluir outros países no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Segundo Amorim, Sullivan demonstrou interesse em cooperar com o Brasil no G20 para caminhar para uma governança global mais justa. O grupo reúne as 19 maiores economias do mundo e da União Europeia.

"Foi uma conversa longa, de quase duas horas. Eles trataram sobre a importância da relação entre os dois países para a paz e a democracia na América do Sul", disse. O ex-ministro também falou que não foram discutidas ações específicas, mas a necessidade de engajamento das duas nações.

Em nota, a Casa Branca informou que o encontro serviu para debater a atuação conjunta dos países nos "desafios comuns, entre eles o combate à mudança climática, salvaguardar a segurança alimentar, promover a inclusão, a democracia, a paz internacional e a estabilidade, além de gerenciar a migração regional".

O conselheiro do governo americano também teve uma reunião com o almirante Flávio Rocha, atual secretário especial de Assuntos Estratégicos do governo Bolsonaro.

Além de Lula e Sullivan, participaram do encontro Juan Gonzales, assessor do governo dos Estados Unidos para a América Latina; Ricardo Zúñiga, vice-secretário de Estado para assuntos de Hemisfério Ocidental; e Douglas Koneff, encarregado de Negócios da embaixada no Brasil.

Do lado do governo de transição, além de Amorim, também estavam presentes o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad. Com informações da Agência Brasil.

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