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Depois de criticar a operação da Policia Federal contra o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), o pastor Silas Malafaia disse que a ordem de Moraes afronta o Poder Legislativo
Depois de criticar a operação da Policia Federal contra o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), o pastor Silas Malafaia disse que a ordem de Moraes afronta o Poder Legislativo| Foto: Isac Nobrega

Nesta quinta-feira (18), o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em suas redes sociais com críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da busca e apreensão contra o líder da oposição, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ). Malafaia também cobrou uma atitude dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Não posso me calar diante dos absurdos e das aberrações cometidas por esse ditador da toga, Alexandre de Moraes. Quem vai parar esse cara? Ele mandou a Polícia Federal na casa do líder da oposição, Carlos Jordy, para fazer buscas e apreensões com essa conversa fiada, desmoralizada de tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. Que tentativa de golpe? Alguém tentou derrubar Lula?. Que conversa é essa de baderneiros? A esquerda cansou de fazer quebra-quebra em Brasília e nunca foram chamados de golpistas, e sim de manifestantes. Isso é uma vergonha. Alexandre de Moraes dá amplitude eterna e geral, universal, a seus inquéritos para promover perseguição de quem ele quer”, disse o pastor em vídeo publicado na rede social X.

Depois de criticar os motivos que teriam feito com que o deputado virasse alvo da “Operação Lesa Pátria”, Malafaia disse que a ordem de Moraes afronta o Poder Legislativo.

“Eu quero fazer uma pergunta ao presidente da Câmara, senhor Arthur Lira, e aos deputados, vocês vão se calar? Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal ao gabinete do deputado na Câmara. Senhor presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e demais senadores, vocês vão se calar? [...] Ninguém abre um processo de impeachment contra esse ditador?”, questionou.

Malafaia também disse que os outros ministros do Supremo entrarão para a história como “omissos” e cobrou parte da imprensa pela convivência com os atos do ministro.

“É uma afronta ao povo brasileiro e ao Estado Democrático de Direito. Quem vai parar esse ditador? Não tenho medo e denuncio aqui. Isso é uma vergonha, gente. Se vai na casa de um deputado que é líder da oposição, ele manda na casa de qualquer um. É uma ditadura do judiciário, na pessoa desse ditador, Alexandre de Moraes. Eu não vou me calar, vou citar e vou desafiar. Ele se cala quando as questões envolvem a turma da ideologia dele. Vocês estão sabendo do caso da Mynd8? O que fizeram? E ele (Moraes) caladinho. Fica aqui a minha indignação, meu protesto e o meu desafio a deputados e senadores. Vocês vão se calar, vão ser covardes? A história não vai perdoar vocês”, finalizou.

Nesta quinta-feira (18), a Polícia Federal (PF) deflagrou mais uma fase da “Operação Lesa Pátria” contra 10 alvos, entre eles, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

O gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados foi um dos alvos dos pedidos, com a Polícia Legislativa acompanhando a PF no local por volta das 7h10 da manhã.

Os policiais federais junto dos agentes legislativos passaram cerca de duas horas no gabinete do parlamentar, coletando objetos e equipamentos. Pouco depois, o local foi fechado sem funcionários - a Câmara está em recesso até o começo de fevereiro.

Carlos Jordy é líder da oposição na Câmara dos Deputados e disse pelas redes sociais que a medida é "autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal".

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