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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar a Jaime Junkes, condenado a 14 anos de prisão por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023. A decisão levou em consideração o grave estado de saúde do acusado, que é portador de câncer de próstata e apresenta transtorno de estresse pós-traumático.
Moraes já havia concedido liberdade provisória a Junkes em maio de 2024, também em razão do diagnóstico de câncer de próstata e da necessidade de tratamento. Porém, com o trânsito em julgado da ação penal, foi determinado o início do cumprimento da pena em regime fechado.
Além do diagnóstico de câncer, Junkes apresentou um princípio de infarto no momento do cumprimento do mandado de prisão para o início da pena em regime fechado, necessitando de atendimento médico.
A prisão domiciliar será cumprida em Arapongas, no Paraná, com o uso de tornozeleira eletrônica. Foram estabelecidas restrições, como a proibição do uso de redes sociais, de contato com outros envolvidos no 8 de janeiro e de visitas, salvo seus advogados, irmãos, filhos e netos.
Jaime Junkes havia sido considerado culpado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.
