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Caso Banco Master

Moraes nega conversa com Banco Central sobre compra do Master pelo BRB

Alexandre de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes, do STF. (Foto: reprodução/Youtube TV Justiça)

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ter tratado com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), em uma nova nota divulgada na noite de terça-feira (23). A manifestação ocorreu após a divulgação de informações de que o magistrado teria feito contatos para discutir a operação.

Segundo Moraes, os encontros com o chefe do Banco Central ocorreram apenas para tratar das consequências da Lei Magnitsky, sem qualquer relação com a negociação entre BRB e Banco Master. O ministro afirmou que as reuniões aconteceram em datas específicas e que o tema da aquisição nunca foi abordado.

“A primeira no dia 14/08, após a primeira aplicação da lei, em 30/08; e a segunda no dia 30/09, após a referida lei ter sido aplicada em sua esposa, no dia 22/09. Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente a aquisição do BRB pelo Banco Master”, afirmou na nota (veja na íntegra mais abaixo).

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Na mesma nota, Moraes afirmou que não houve contato telefônico com o presidente do Banco Central. O texto sustenta que o ministro “jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto”.

O comunicado também abordou questionamentos sobre eventual conflito de interesses envolvendo familiares. Moraes declarou que o escritório de advocacia de sua esposa “jamais atuou na operação de aquisição BRB-Master perante o Banco Central”.

As explicações foram dadas após a publicação de uma informação no jornal O Globo de supostos contatos entre o ministro e o presidente do Banco Central. De acordo com a publicação, Moraes teria procurado Galípolo ao menos quatro vezes, por telefone e pessoalmente, para discutir a venda do Banco Master ao BRB.

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A apuração apontou ainda que o ministro teria pedido informações sobre a análise do Banco Central em relação à operação. A autoridade monetária, segundo o relato, barrou a transação em setembro ao concluir que não havia “viabilidade econômico-financeira” para a concretização do negócio.

Veja abaixo a nova nota de Moraes sobre o contato com o presidente do BC:

O Ministro Alexandre de Moraes esclarece que realizou, em seu gabinete, duas reuniões com o Presidente do Banco Central para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnistiky.

A primeira no dia 14/08, após a primeira aplicação da lei, em 30/08; e a segunda no dia 30/09, após a referida lei ter sido aplicada em sua esposa, no dia 22/09. Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente a aquisição do BRB pelo Banco Master.

Esclarece, ainda, que jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto. Por fim, esclarece que o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição BRB-Master perante o Banco Central.

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