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O ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques está preso desde agosto por suposta interferência no segundo turno das eleições de 2022.
O ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques está preso desde agosto por suposta interferência no segundo turno das eleições de 2022.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou um novo pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. Ele está preso desde agosto do ano passado por suposta interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

De acordo com as investigações, agentes da PRF teriam realizado blitze para dificultar o trânsito de eleitores, principalmente no Nordeste, onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecia em vantagem nas pesquisas eleitorais em relação ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moraes considerou que os requisitos para manutenção da prisão preventiva de Vasques seguem válidos. A decisão, sigilosa, é do dia 17 de dezembro, informou o jornal O Globo. Os advogados argumentaram que o ex-chefe da PRF está aposentado, não oferece riscos às investigações e enfrenta problemas de saúde.

Em novembro, a defesa já havia feito um pedido de soltura e chegou a afirmar que Silvinei Vasques corria “risco de ser envenenado na cadeia”, além de ter emagrecido cerca de 12 kg desde que foi preso, em 9 de agosto. “O demandado [Silvinei], que nunca praticou nenhum ilícito, hoje está com 12 quilos a menos, preso injustamente e correndo o risco de ser envenenado na cadeia”, dizia um trecho das alegações finais apresentada à Justiça na ocasião.

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