O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, de retornar suas funções no Exército, assim como a retirada da tornozeleira eletrônica.
“Efetivamente, as medidas cautelares se mostravam, e ainda revelam-se, necessárias e adequadas”, diz Moraes em decisão que corre em sigilo, publicada em 30 de outubro.
Pelo fato da investigação ainda está em andamento e a Polícia Federal (PF) não ter apresentado um relatório, o ministro afirmou que “seria absolutamente prematuro remover as restrições impostas ao investigado, sem qualquer alteração fática da investigação nesse momento”.
Mauro Cid ficou preso entre maio e setembro, após ser alvo da operação da PF sobre a inserção de dados falsos em cartões de vacinação. A soltura ocorreu mediante uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas restritivas. O militar manifestou a intenção de colaborar com as investigações do chamado inquérito das milícias digitais e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes homologou o acordo de delação premiada quando Cid foi solto.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em jogo ousado, Lula blinda ministros do PT e limita espaços do Centrão no governo
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Lira ensaia reação ao Judiciário e acena com pautas para garantir prerrogativas parlamentares
Vice-presidente da CCJ na Câmara cogita pautar propostas em defesa da vida e contra o aborto
Comandante do Exército defende atuação do general Dutra no 8 de janeiro
Deixe sua opinião