O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta segunda-feira (22), por mais 90 dias, o inquérito nº 4.874, que apura a existência de milícias digitais acusadas de fazer ataques à democracia e as instituições democráticas. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal. Essa é a nova vez que as investigações são prorrogadas.
No despacho, Moraes disse ter levado em consideração a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de "diligências em andamento".=
A investigação foi iniciada em julho de 2021, derivada do inquérito dos atos antidemocráticos, e desde então vem sendo prorrogada. De acordo com o STF, a apuração começou a partir de indícios da existência de uma organização criminosa, com atuação digital, que se articularia em diversos núcleos – político, de produção, de publicação e de financiamento –, com a finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Democrático de Direito.
Em maio de 2022, Moraes determinou a inclusão das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por ataques às urnas eletrônicas no mesmo inquérito das milícias digitais.
O relatório da CPMI do 8 de janeiro também passou a integrar as investigações do inquérito das milícias digitais a partir de outubro do ano passado, após pedido da senadora Eliziane Gama (PSD-AM) ao Moraes.
-
Leis canadenses querem silenciar oposição ao governo Trudeau
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Humilhação e traições: derrota histórica de Lula no Congresso; acompanhe o Sem Rodeios
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião