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María Corina Machado está proibida pela ditadura de Nicolás Maduro de deixar a Venezuela.
María Corina Machado está proibida pela ditadura de Nicolás Maduro de deixar a Venezuela.| Foto: Reprodução / X / María Corina Machado

O senador pelo União Brasil no Paraná, Sérgio Moro, convidou a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, para participar de forma virtual de uma sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado no próximo dia 12 de setembro. Em uma publicação feita nesta sexta-feira (8) na rede social X, antigo Twitter, Moro disse que pediu ajuda ao Itamaraty para que a venezuelana pudesse comparecer à sessão, mas não teve sucesso.

“Ouviremos, por videoconferência, na Comissão de Segurança do Senado, a líder da corrida presidencial na Venezuela María Corina Machado. Somos contra ditadores na América Latina. Todos os democratas estão convidados. Corina não poderá vir pessoalmente pois está ilegalmente proibida de deixar o país pelo tirano de Caracas”, postou Moro, lembrando uma decisão tomada pela ditadura de Nicolás Maduro de proibir Machado de sair da Venezuela.

Em resposta, a líder da oposição venezuelana agradeceu o convite e disse que as forças democráticas do Brasil estão apoiando o povo daquele país. “Sei que o povo brasileiro está conosco, esperançoso e sonhando com essa oportunidade que temos para realizar a mudança. A libertação da Venezuela terá um impacto enorme em toda a região”, disse Machado.

Líder da oposição venezuelana é favorita em disputa contra Maduro

A ex-deputada é a grande favorita para vencer não só as primárias da oposição da Venezuela, que serão realizadas em 22 de outubro, como para derrotar o ditador Nicolás Maduro na eleição presidencial de 2024. Segundo um levantamento da consultoria ORC, Machado tem 68% das intenções de voto para as primárias da oposição. O segundo colocado, Henrique Capriles, teria somente 7,3%. Numa simulação para um confronto com Maduro, a ex-deputada teria 47,2% dos votos, contra apenas 13,5% para o ditador venezuelano.

A lisura no processo eleitoral da Venezuela também tem despertado a atenção de políticos dos Estados Unidos. Vinte senadores dos partidos Democrata e Republicano enviaram, em agosto, uma carta ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressando preocupação com as eleições primárias da oposição, marcadas para 22 de outubro.

Na carta, os senadores afirmaram que o “povo venezuelano não pode suportar outra eleição fraudulenta, que apenas resultaria em mais sofrimento para a nação e aumentaria a instabilidade nas Américas”. Eles também observaram que, “apesar das eleições presidenciais programadas para 2024, o regime de Maduro já está minando as perspectivas de uma votação confiável”.

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