O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) informou neste sábado (1º) que o Senado brasileiro deve ouvir em breve a ex-deputada venezuelana María Corina Machado, uma das favoritas nas primárias da oposição para as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela, que teve sua inelegibilidade por 15 anos decretada pela ditadura de Nicolás Maduro.
“Ouviremos, em breve, María Corina Machado, no Senado Federal brasileiro. O governo Lula age para barrar a oitiva, mas insistiremos. Ela poderá falar sobre essa ‘democracia’ venezuelana que tenta impedir eleições livres”, escreveu Moro no Twitter, fazendo referência a uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na quinta-feira (29), em entrevista à Rádio Gaúcha, Lula disse, ao ser questionado por que não chamava o regime chavista de ditadura, que “o conceito de democracia é relativo”.
Na sexta-feira (30), o deputado venezuelano José Brito divulgou um documento da Controladoria-Geral da Venezuela, que confirmou que María Corina Machado está impedida de concorrer a cargos eletivos por 15 anos.
O órgão da ditadura chavista alegou que a inelegibilidade de Machado ocorreu após investigação patrimonial que apontou atos contra a “ética pública, a moralidade administrativa, o Estado de Direito, a paz e a soberania” da Venezuela.
No Twitter, a ex-deputada negou as acusações e disse que pretende seguir concorrendo nas primárias da oposição venezuelana, que serão realizadas em outubro.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em jogo ousado, Lula blinda ministros do PT e limita espaços do Centrão no governo
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Lira ensaia reação ao Judiciário e acena com pautas para garantir prerrogativas parlamentares
Vice-presidente da CCJ na Câmara cogita pautar propostas em defesa da vida e contra o aborto
Comandante do Exército defende atuação do general Dutra no 8 de janeiro
Deixe sua opinião