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O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) disse nesta terça-feira (21) que processará três delegados da Polícia Federal (PF) que o investigam depois que ele acusou o órgão de apresentar provas falsas contra o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins. O ex-assessor de Jair Bolsonaro é réu no “núcleo 2” da suposta tentativa de golpe.
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A PF anunciou na segunda a abertura de uma investigação sobre a suposta viagem de Filipe Martins aos EUA em 30 de dezembro de 2022, acusando-o de simular “uma falsa entrada” nos EUA. No último dia 10, o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, na sigla em inglês) confirmou que Martins não entrou no país em dezembro de 2022.
Van Hattem afirmou que sua representação é contra os delegados Marco Bontempo, Fábio Shor e Luiz Eduardo Telles e que decidiu tomar esta atitude após o governo Trump confirmar que os papeis de entrada usados para comprovação seriam falsos.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sempre rebateu as acusações de uso político da PF e seu compromisso com a nação e não com o atual governo. "O que nós, policiais federais, fazemos é cumprir a lei. Nós só, única e exclusivamente, cumprimos a lei", declarou o diretor em audiência na Câmara em julho.
A oposição ao governo Lula tenta resistir ao que chama de “abusos” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sendo seu maior emblema o caso de Filipe Martins. “É o caso mais bizarro de todos os abusos de Alexandre de Moraes até aqui”, disse.
Também nesta terça-feira, parlamentares da oposição chamaram a imprensa para denunciar que sua representação contra o delegado Fábio Schor na Procuradoria-Geral da República completou um ano sem que nenhum avanço tenha acontecido.
