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O Partido da Renovação Democrática (PRD) anunciou a expulsão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, preso na madrugada desta sexta-feira (25). Collor era filiado ao PTB, mas a legenda foi incorporada ao PRD, e houve a migração automática dos filiados.
Em nota, o PRD reforçou “seu compromisso com todos os preceitos basilares da democracia brasileira, com a verdade, boa administração e honestidade”. O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ele foi alvo de um desdobramento da Operação Lava Jato que investigou um esquema de corrupção na BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, rejeitou os recursos da defesa e determinou a prisão “imediata” de Collor na noite desta quinta-feira (24).
O PRD desligou o ex-presidente com base na legislação. “O PRD com fundamento no artigo 15 da Constituição Federal que prevê a suspensão dos direitos políticos no caso de condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos bem como artigo 11, inciso II do Estatuto Partidário que corrobora a previsão Constitucional, informa que realizou na presente data o cancelamento da filiação partidária do Sr. Fernando Collor de Mello”, diz o comunicado da sigla.
“Nada mais havendo a declarar, mantemos como política partidária não nos manifestarmos a respeito de decisões judiciais vinculadas à terceiros, cabendo ao Poder Judiciário a tarefa de interpretar as leis, garantir os direitos individuais e resolver conflitos”, concluiu o PRD.
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