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No programa Café com a Gazeta do Povo desta terça-feira (6) a comentarista Cristina Graeml afirmou que o 8 de janeiro de 2023 se tornou parte de um "projeto de vingança" do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela sugere, também, que a proposta para atenuar penas consideradas "exageradas" pelo Poder Legislativo não possuem qualquer relação com a anistia que, de fato, deveria ocorrer aos envolvidos nos atos em Brasília. "Prenderam pessoas que sequer estavam no 8/1".
De acordo com a comentarista, o Congresso com a liderança do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), vislumbra colocar em discussão um projeto paralelo ao PL da Anistia, que pretende diminuir as penas tidas como exageradas que foram impostas pelo Supremo Tribunal Federal, mas não passam de parte da vingança de Lula e do Partido dos Trabalhadores contra a população brasileira.
"Teve gente que foi presa e que estavam no exterior na época. É tudo tão absurdo, um projetinho ridículo encabeçado pelo Lula de um governo que só serve para apadrinhar e valorizar conchavos. Não é questão de diminuir penas, é de soltar pessoas inocentes que não cometeram qualquer crime", explica.
Sobre as pessoas que foram presas tanto no dia 8 quanto no dia 9 de janeiro de 2023, Cristina questiona onde estão as provas e as imagens que mostrem essas mesmas pessoas depredando qualquer prédio na Praça dos Três Poderes. Segundo a comentarista, o próprio ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flavio Dino, que à época chefiava o ministério de Justiça e Segurança Pública, afirmou que as imagens não existem.
"Onde estão as provas? O próprio Flavio Dino disse que as imagens não existem mais. Não existem. Está tudo errado, diversas ilegalidades que ultrapassam a questão da dosimetria da pena. Temos que deixar claro que os problemas vão muito além de quantos anos de prisão, pois esses presos nem deveriam ter sido condenados", disse.
Hugo Motta diz que há "consenso" sobre "penas exageradas" aos condenados pelo 8/1
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta segunda (5) que há um “consenso” sobre as penas apontadas como desproporcionais aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, inclusive dentro do Judiciário.
Em vez de uma anistia ampla defendida pela oposição, ele defendeu a discussão sobre a dosimetria em uma proposta alternativa que está sendo articulada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não vai ser com arroubos, com atropelos, que nós vamos resolver essa situação. O que há na sociedade, dentro do Congresso e eu diria até dentro do próprio Judiciário de consenso nesse tema? É que há penas exageradas para pessoas que não mereciam essas penas”, disse o parlamentar em entrevista à afiliada da TV Globo na Paraíba, sua base eleitoral.
O Café com a Gazeta do Povo vai ao ar das 7h às 9h30, de segunda a sexta, no canal da Gazeta do Povo no YouTube.
