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O empresário do setor têxtil Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
O empresário do setor têxtil Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).| Foto: Divulgação/Fiemg.

O empresário do setor têxtil Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), afirmou que vê como uma “união natural” a proposta do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para formar um bloco entre estados do Sul e do Sudeste. No início do mês, Zema disse que os estados destas regiões devem atuar em um só bloco no Congresso para evitar perdas econômicas, como já fazem os estados do Norte e Nordeste.

“Por que o Nordeste pode se associar e o Sudeste não pode?”, disse Roscoe em entrevista ao Estado de S. Paulo divulgada nesta quinta-feira (15). O Consórcio Sul-Sudeste (Cosud), atualmente presidido pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), existe informalmente desde 2019, mas a ideia agora é que seja institucionalizado. No entanto, as declarações de Zema foram associadas a um incentivo ao confronto entre regiões e até mesmo ao separatismo.

“Isso virou uma discussão política. Por que o Nordeste pode se associar e o Sudeste não pode? Vou inverter a discussão. Eles são de primeira classe e nós, de segunda? Quando eles criam um grupo unido, não são separatistas? E nós, sim? É uma união natural, quem tem interesse comum deve se unir. É uma questão política”, disse o presidente da Femig.

“É papel do governador de Minas Gerais buscar os seus interesses, assim como é papel dos governadores do Nordeste buscarem os deles. Eu respeito todas as regiões e acho que elas devem se unir em torno de interesses comuns. Infelizmente, o tom político está exacerbado. Aqui, não podemos nem conversar entre nós”, acrescentou.

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