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Jair Bolsonaro
Resolução aprovada pelo Psol pede prisão de Bolsonaro e defende que envolvidos nos atos de 8 de janeiro não recebam anistia.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Executiva Nacional do Psol aprovou uma resolução que pede a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No documento, o partido demostra apoio a manifestação convocada por movimentos de esquerda em resposta ao ato pró-Bolsonaro realizado no último dia 25, na Avenida Paulista. A legenda também defende a punição de quem participou da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

“A sociedade brasileira precisa seguir nas ruas defendendo a democracia e, junto com os movimentos sociais, cobrar a conclusão das investigações e as condenações desse atentado à democracia. Assim, o Psol se soma às Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular na iniciativa de construção do dia nacional de mobilização pela prisão de Bolsonaro, cobrando a punição de todos os golpistas”, diz o texto aprovado na segunda-feira (26). A manifestação foi marcada para o próximo dia 23.

“Bolsonaro na cadeia! Sem anistia! Palestina livre!”, concluiu o partido. Durante os atos do dia 25, Bolsonaro falou sobre a possibilidade de perdão aos envolvidos no 8 de janeiro. O próprio ex-presidente é alvo de investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de estado para mantê-lo no poder. “Mais do que nunca é hora de reafirmar a luta contra a anistia de quem articulou, financiou e participou do atentado golpista de 8 de janeiro de 2023”, diz a resolução.

“As pesquisas vêm mostrando a resiliência do apoio a Bolsonaro como principal referência da oposição. Mesmo inelegível, o Bolsonarismo segue sendo a principal ameaça para 2026. A defesa do governo Lula, como divisória real que separa o Brasil da ameaça da volta da extrema direita ao poder, nos leva a manter o apoio a Lula e seu governo”, afirma o texto.

Em junho do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A Executiva do partido destaca que tem "diferenças com iniciativas do governo Lula, em particular na política econômica", mas seguem apoiando a gestão petista, principalmente porque a "extrema direita apesar de acuada, mantém força e base social e segue como a principal base de oposição".

"O ato do dia 25 de fevereiro, chamado por Bolsonaro e com a adesão
dos governadores, senadores e parlamentares, mostra como os representantes do Estado que deveriam defender a democracia legitimam a tentativa de golpe", destacou a sigla.

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