As queimadas nos diferentes biomas brasileiros tiveram um aumento de 203% no mês de junho na comparação com maio, de acordo com dados do MapBiomas divulgados na terça (25). Foram 543 mil hectares, sendo 81% de vegetação nativa.
Segundo o levantamento, o bioma com maior queimada foi o Cerrado, com 425 mil hectares, seguido pela Amazônia, com 102 mil.
Entre as unidades de conservação com maior quantidade de focos no mês estão a Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, o Parque Nacional dos Campos Amazônicos e o Parque Nacional do Araguaia.
Semestre teve queda de 1%
Por outro lado, no apanhado do primeiro semestre, a quantidade de queimadas teve uma queda de 1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 2,15 milhão de hectares.
A Amazônia teve um aumento de 14% de queimadas no período, com 1,45 milhão devastados, o que corresponde a 68% de toda a área queimada. O estado de Roraima liderou a devastação no período, com 1 milhão de hectares queimados principalmente nas cidades de Normandia, Pacaraima e Boa Vista.
O Cerrado vem na sequência com 639 mil hectares devastados, uma alta de 2% na comparação com os primeiros seis meses de 2022.
De toda a área queimada no primeiro semestre deste ano no país, 84% eram de vegetação nativa, a maioria em formações campestres. Segundo o MapBiomas, as pastagens se destacaram entre os tipos de uso agropecuário, representando 8,5% de toda a área queimada.
O relatório revelou ainda que, na Mata Atlântica (10.220 hectares) e no Pantanal (13 mil hectares), a área queimada no primeiro semestre deste ano foi a menor dos últimos cinco anos.
A Caatinga seguiu a tendência de queda, com a área queimada no primeiro semestre inferior à dos anos anteriores, com 818 hectares atingidos. Já no Pampa foram queimados 7 mil hectares.
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