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Em entrevista ao programa Café com a Gazeta do Povo desta segunda-feira (14), o cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Lucas Nacif, destacou que o mais recente procedimento realizado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é o mais complexo de todos. Ele revelou que a recuperação será lenta e que deve se dar um tempo ao próprio organismo do ex-chefe do Executivo para que a defesa ao corpo aconteça de forma mais completa e natural.
Nacif também ressaltou que, como Bolsonaro já passou por múltiplas cirurgias, o tempo de mais de 12 horas é justificável diante da delicadeza da intervenção. Segundo ele, um procedimento mais breve e menos específico, poderia resultar em uma nova utilização da bolsa de colostomia.
"O médico faz a cirurgia bem delicada para preservar essa questão. Isso mostra a dedicação e o cuidado da equipe médica para entregar um resultado com a preservação e a limpeza das aderências. Quanto maior o corte, maior a chance de complicação", explicou.
O cirurgião ressaltou que apesar do procedimento não ser considerada de emergência, como a que foi feita logo após a facada em setembro de 2018, o procedimento é de urgência e requer paciência.
"Já foram 7, 8 cirurgias e cada cirurgia representa uma nova abertura no corpo. Ele tem que ter uma boa recuperação, alimentação adequada e prática de exercícios para que o organismo se fortaleça. Mas há de se ter muita paciência com o processo".
Bolsonaro segue na UTI
A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro chegou a publicar nas redes sociais que o marido já estava no quarto e havia saído da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star. Entretanto, o médico Leandro Echenique, afirmou durante coletiva esta manhã que "não há nenhuma previsão de saída da UTI".
"Vai ser um pós-operatório muito delicado e prolongado. O importante é que ele saia 100% recuperado, então todos os cuidados vão ser tomados e, no momento, é claro que não há nenhuma previsão de saída da UTI neste momento", disse Echenique.