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Manifestante do MST em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília.
Manifestante do MST em Brasília| Foto: EFE / Arquivo

Passados mais de seis meses do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) ainda não foi lançado. Prometido por diversas vezes pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, e pelo próprio presidente Lula, o programa está agora sem previsão de lançamento.

Apesar de mencionar a luta pela reforma agrária para justificar as invasões, para o deputado Luciano Zucco, não é esse o real objetivo do MST.  "O MST já foi governo outras vezes e não conseguiu acabar com o problema da falta de acesso à terra por parte das famílias mais humildes. Justamente porque o Movimento Sem Terra não tem como objetivo final a Reforma Agrária", opinou Zucco.

"Trata-se de um movimento político e ideológico que vive do repasse de recursos públicos para seguir financiando um modelo de exploração da população vulnerável e perpetuar a pobreza. Porque onde a agricultura familiar prospera, ninguém quer saber de MST", disse o deputado gaúcho.

Zucco falou ainda sobre o loteamento de cargos para membros do MST no governo Lula. A gestão petista tentou emplacar a tese de que seria propício para promover ações para a reforma agrária.

“Agora mesmo as principais lideranças do MST estão nomeadas em postos de comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar e do Incra. Bastava indicar as áreas disponíveis para o assentamento dessas famílias. Dessa forma, evitaria esse tipo de desgaste que é jogar as pessoas em ônibus, fazer com que elas marchem por quilômetros para invadir propriedades, muitas vezes correndo o risco de vida”, comentou o presidente da CPI.

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