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O coordenador de Sanções dos Estados Unidos, David Gamble, deve desembarcar no Brasil na próxima segunda-feira, para discutir sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A informação foi publicada em uma rede social pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), que atualmente mora nos Estado Unidos, com medo de ter seu passaporte retido e receio de perseguição política. O afastamento da Câmara ocorreu cerca de uma semana antes do julgamento do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Gamble é o principal representante dos Estados Unidos – e de Donald Trump – em relações diplomáticas em questões de sanções. Eduardo disse que na agenda de Gamble está prevista uma reunião com seu pai e seu irmão, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ).
De acordo com duas pessoas envolvidas nas tratativas, ligadas a Bolsonaro e ouvidas pela Folha de São Paulo, funcionários do governo Trump têm dado sinais de que concordam com a aplicação de sanções.
Entre as punições consideradas contra Moraes, estão o cancelamento do visto americano e congelamento de bens dele que estejam sob jurisdição dos Estados Unidos (Lei Magnitsky). Esta regra foi criada para punir integrantes do regime autoritário da Rússia.
Em março, os congressistas republicanos dos EUA, os deputados Rich McCormick, da Geórgia, e María Elvira Salazar, da Flórida, enviaram uma carta a Trump, e ao secretário de Estado americano, Marco Rubio, solicitando a aplicação de sanções, com base na Lei Magnitsky, contra Moraes. Os parlamentares acusam Moraes de censurar adversários políticos, violar direitos humanos e atentar contra a democracia no Brasil.
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