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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na noite desta sexta-feira (25), para manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor. Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes interrompeu o julgamento com um pedido de destaque para levar a discussão ao plenário físico.
Collor foi preso nesta madrugada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, que enviou a decisão para referendo da Corte. Até o momento, o placar está em 6 votos a 0.
Antes do pedido de destaque do decano, Moraes e Flávio Dino defenderam manter o ex-presidente preso. Os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli anteciparam seus votos e acompanharam o relator.
Já o ministro Cristiano Zanin se declarou impedido e não participa do julgamento. Os ministros que já se posicionaram devem reapresentar seus votos no plenário físico. Enquanto a decisão não é analisada definitivamente, Collor permanece preso.
O ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por participação no esquema de corrupção na BR Distribuidora. A investigação foi um desdobramento da Operação Lava Jato.
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