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Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.| Foto: Governo do Estado de São Paulo

Tarcísio de Freitas (Republicanos) tomou posse neste domingo (1º) como governador de São Paulo para um mandato de quatro anos. A posse do político do Republicanos marca o fim de uma era de 28 anos de administração do PSDB no governo de São Paulo. O vice-governador, Felício Ramuth (PSD), também foi empossado na ocasião.

O novo governador enfatizou em seu discurso de posse um atributo que o catapultou na carreira política nos últimos anos: o perfil técnico. Sua gestão, segundo ele, trabalhará "na construção de consensos, no convencimento por meio do trabalho técnico e da transparência, sempre respeitando as diferenças, sempre com uma atitude propositiva".

A cerimônia de posse foi realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e contou com autoridades estaduais, municipais e parlamentares da Casa. Antes do juramento, houve um minuto de silêncio em homenagem a Pelé, que morreu na última quinta-feira (29) na capital paulista.

Tarcísio agradeceu à família, ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao povo paulista pelo apoio e confiança. Ele destacou a necessidade de atenção às demandas populares e afirmou que optou por um perfil técnico na composição do secretariado, em lugar da “indicação irresponsável de dirigentes”, que, afirmou ele, "é raiz da ineficiência, da corrupção, do fisiologismo e, por que não dizer, desmoralizam a própria democracia".

O governador também agradeceu a Jair Bolsonaro por ter apostado em sua candidatura, e disse que o ex-presidente agiu com “ousadia” por ter lançado seu nome para a eleição ao governo de São Paulo.

Tarcísio ressaltou ainda o tamanho de sua responsabilidade ao governar São Paulo, “que, se fosse um país, seria a 21ª economia do mundo e a 3ª economia da América Latina”. “Só não é maior que a motivação de fazer a diferença”, afirmou.

Quem é Tarcísio

Tarcísio foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro e um dos nomes mais populares do Executivo nos últimos quatro anos. Ele é engenheiro formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras e, em seu currículo militar, tem uma passagem pela missão brasileira no Haiti.

No governo Temer, foi secretário de Coordenação de Projetos na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e também diretor-executivo e diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ao unir a formação militar com uma trajetória técnica relacionada ao ministério da Infraestrutura, acabou por cavar uma indicação ao governo Bolsonaro.

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