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1º de maio
O principal evento das centrais sindicais do país acontece em São Paulo, em frente ao Estádio do Pacaembu| Foto: Jaélcio Santana/Força Sindical

Acusações de que o governo seria o responsável pelas vidas perdidas durante a pandemia de Covid-19 marcaram o início das manifestações pró-Lula em São Paulo. O encontro é o principal evento organizado pelas centrais sindicais do país — como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical — neste domingo, 1° de maio, e tem o objetivo de comemorar o Dia do Trabalho e apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O evento acontece na praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, na zona oeste paulistana, onde manifestantes como a artista Cinthya Santos, conhecida como Kimani, afirmou que mais de 600 mil pessoas foram mortas pelo governo durante a pandemia.

“Esse ato aqui é um ato de resistência por todas as pessoas, os irmãos e as companheiras que não estão mais com a gente hoje”, disse. “Todas essas pessoas foram mortas pelo Estado”, afirmou a poetisa durante a abertura do evento.

Assim como ela, o presidente do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Helio Rodrigues, também citou a Covid-19. “Cada lágrima derramada pelos familiares e queridos das vítimas da Covid, que ultrapassam mais de 650 mil, tem que se tornar combustível para derrotar esse governo fascista”, exclamou.

Outros representantes sindicais também discursaram no evento, falando a respeito dos direitos dos trabalhadores, usando frases como “fora, Bolsonaro” e afirmando que o país precisa de mudanças que beneficiem o povo. “Nós estamos entre aqueles que trabalham pela vida”, garantiu Eneida Figueiredo Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Ao final da manhã, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Gilmar Geraldo Mauro, também afirmou que a eleição deste ano "será uma guerra, que a posse do Lula será uma guerra e que governar o país será uma guerra".

Ainda estão previstos para este domingo os discursos do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e do ex-presidente Lula, que deve subir ao palanque por volta das 16h.

Outras capitais brasileiras como Rio de Janeiro, Fortaleza, Maceió, Aracaju e Belo Horizonte realizam manifestações neste Dia do Trabalho.

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