Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Intervenção médica

Veja como será novo procedimento realizado em Bolsonaro

Bolsonaro envia bilhete ao portal Metrópoles cancelando entrevista.
Procedimento em Bolsonaro pode não resolver crises persistentes de soluço. (Foto: Andre Borges/EFE)

Ouça este conteúdo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai passar por um novo procedimento médico nesta segunda-feira (29), no Hospital DF Star, em Brasília, onde está internado desde o dia 25 de dezembro. O horário deste novo procedimento ainda não foi confirmado.

A intervenção, segundo a equipe médica, deve durar de 40 minutos a uma hora e não envolve cortes ou incisões.

De acordo com os médicos responsáveis, trata-se de uma rádio-intervenção no nervo frênico, semelhante à realizada no sábado (27), mas agora aplicada no lado esquerdo. O objetivo é interromper episódios persistentes de soluços por meio de um bloqueio anestésico, considerado minimamente invasivo.

O procedimento a ser feito em Bolsonaro é feito na região do pescoço, com auxílio de ultrassom, e consiste na aplicação de anestésico local diretamente sobre o nervo frênico, responsável pela inervação do diafragma. A técnica provoca uma espécie de bloqueio temporário da atividade nervosa, sem necessidade de cirurgia.

Além do anestésico, também é utilizado um corticoide, com ação anti-inflamatória mais ampla. O efeito do anestésico costuma durar de 12 a 18 horas, e a função do nervo tende a se restabelecer gradualmente após esse período.

Esta é a terceira vez que Bolsonaro é levado ao centro cirúrgico desde o início da internação. A expectativa da equipe médica é de que ele receba alta em até 48 horas, desde que não haja intercorrências, dentro do prazo total de até sete dias de hospitalização inicialmente previsto.

Os médicos associam o quadro clínico atual a complicações decorrentes da facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018, que provocou alterações no trato gastrointestinal e episódios recorrentes de soluços ao longo dos anos. Especialistas explicam que o bloqueio não é permanente e pode perder efeito com o tempo, especialmente se o volume ou a concentração do anestésico forem insuficientes. Por isso, não está descartada a necessidade de novas intervenções, caso os sintomas retornem após o fim da ação dos medicamentos.

VEJA TAMBÉM:

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.