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O presidente chamou Bolsonaro de “covardão” por ter “fugido” para os EUA na “expectativa de que um golpe poderia acontecer”.|
O presidente chamou Bolsonaro de “covardão” por ter “fugido” para os EUA na “expectativa de que um golpe poderia acontecer”.|| Foto: Ricardo Stuckert/PR

O advogado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, rebateu nesta segunda-feira (18) a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele chama o ex-presidente Jair Bolsonaro de "covardão".

Lula afirmou que "não teve golpe" porque pessoas dos comandos das Forças Armadas não quiseram e não aceitaram a ideia de Bolsonaro, "mas também porque o presidente é um covardão".

"Ele não teve coragem de executar aquilo que planejou, ficou dentro do Palácio [da Alvorada] chorando quase que um mês e preferiu fugir para os Estados Unidos […] na expectativa de que fora do país o golpe poderia acontecer", disparou o petista durante reunião ministerial na manhã desta segunda-feira (18).

Para Wanjgarten, a declaração de Lula trata-se de um "desespero completo com o melhor momento da direita desde 2020 coincidindo com o pior momento da esquerda".

"Acreditem se quiser: Hoje, 18/3, quase um trimestre do ano já passou, o Governo Luula que derrete velozmente, faz sua PRIMEIRA reunião ministerial. O tema do encontro: O Presidente @jairbolsonaro e o Bolsonarismo", escreveu Wanjngarten pela rede X.

A declaração de Lula também foi criticada por parlamentares da direita. De acordo com o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), a atitude do presidente revela um desrespeito pela democracia e pelas instituições.

"É lamentável ver um presidente se rebaixando ao nível de ataques pessoais. Em vez de contribuir para o debate político de forma construtiva, Lula prefere partir para a ofensa gratuita. Isso só demonstra a falta de argumentos e o desespero de quem não tem propostas para apresentar. Em vez de criticar Bolsonaro, Lula deveria focar em apresentar soluções para os problemas do país", afirmou Nogueira.

Já o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) disse que falta embasamento e coerência nas críticas do petista. "Parece que Lula está mais preocupado em atacar Bolsonaro do que em apresentar propostas para o país. Chamar o Bolsonaro de 'covardão' em uma reunião ministerial é no mínimo irônico, considerando o histórico de Lula. Será que ele se esqueceu dos próprios escândalos de corrupção? Em vez de apontar o dedo para os outros, Lula deveria olhar para o próprio passado e assumir suas responsabilidades", declarou Gonçalves.

Para o deputado Coronel Telhada (PP-SP), a declaração de Lula "não contribui em nada para o avanço do país". "É hora de deixarmos de lado os discursos de ódio e focarmos em encontrar soluções para os problemas reais que enfrentamos", disse Telhada.

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) criticou a declaração de Lula mencionando a queda da popularidade do presidente. "Com popularidade caindo, Lula começou sua reunião ministerial falando do Bolsonaro e o chamando de "covardão". Qual a surpresa? E isso que podemos esperar de um governo que não tem o que mostrar", escreveu na rede X.

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